quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Meme literário_ dia 04

Dia 04 – um livro que você leu mais de uma vez

Leia não para contradizer nem para acreditar, mas para ponderar e considerar. Alguns livros são para serem degustados, outros para serem engolidos, e alguns poucos para serem mastigados e digeridos. A leitura torna o homem completo, as preleções dão a ele prontidão, e a escrita torna-o exato. Francis Bacon (1597). p.19.
Meu livro de cabeceira é O LIVRO DAS CITAÇÕES - um breviário de ideias replicantes, de Eduardo Giannetti; um livro com recortes de grandes autores; um livro todo feito com citações, todos os capítulos... tudo citação. É adorável. É delicioso.
É livro para ler todo dia, inspirar-se... sentir prazer. Concordar e discordar. Refletir. Querer ler mais e mais. Aprender a ler. Aprender a escrever. É como um "livro dos livros". É como ter um grande amigo.
Sinopse: 'O livro das citações' está estruturado em quatro grandes temas - o uso da linguagem; a busca do saber; a conduta individual e a ética cívica. Ao longo de 36 capítulos, o leitor poderá perambular ao acaso, como na companhia de um amigo a quem se retorna, e encantar-se com coleções de citações encadeadas que nos levam da 'ansiedade do tempo' ao 'ponto de vista cósmico'; da 'fome execranda do ouro' ao 'feitiço da linguagem'; do 'elogio do sono' a amor, sexo,amizade'; de 'a civilização entristece' aos 'efeitos morais e intelectuais dos trópicos'. Fruto de um trabalho de pesquisa de mais de três décadas, este livro traça, valendo-se exclusivamente de frases dos próprios pensadores, filósofos e escritores, um panorama intelectual dos últimos 2500 anos. [site da Livraria Cultura].
Um dos meus trechos preferidos, inclusive, com um quê jurídico:

Todos nós temos uma prodigiosa parcialidade em favor de nós mesmos, e, se sempre déssemos vazão a esses nossos sentimentos, causaríamos a maior indignação uns aos outros, não somente pela presença imediata de um objeto de comparação tão desagradável, mas também pela contrariedade de nossos respectivos juízos. Assim, do mesmo modo que estabelecemos o direito natural para assegurar a propriedade dentro da sociedade e impedir um choque entre interesses pessoais, também estabelecemos as regras da boa educação, a fim de impedir o choque entre os orgulhos dos homens e tornar seu relacionamento agradável e inofensivo. Nada é mais desagradável que um homem com uma imagem presunçosa de si mesmo, embora quase todo mundo tenha uma forte inclinaçção para esse vício. David Hume (1740). p.164.

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